Em geral, as vespas são vistas como um incómodo ou uma ameaça para a saúde. Pensa-se que se alimentam de fruta como por exemplo, maçãs, pêras e ameixas. São consideradas necrófagas e propagadoras dos danos causados por outras pragas e enfermidades.
A necessidade de reunir madeira para construir ninhos significa que as vespas podem danificar os componentes da madeira em edifícios, as cercas e o mobiliário de jardim.
As vespas são especialmente incómodas nos finais do Verão, quando as obreiras se tornam exímias na recolha de alimentos proteicos para os juvenis e podem dar ‘rédea solta’ à sua paixão pelo doce como as marmeladas e os xaropes. Podem causar incómodo ao entrar em cozinhas, padarias e outros estabelecimentos onde se manipulam produtos aromáticos doces. Podem contaminar os alimentos e causar incómodo ao picar as pessoas. Em sítios com alta densidade de vespas, que constituam uma ameaça geral, pode chegar-se ao término da produção nos locais de trabalho. O que preocupa as pessoas é a capacidade das vespas fazerem picadas dolorosas. Alguns acidentes de viação inexplicáveis devem-se à distracção dos condutores na presença de vespas. Não são particularmente agressivas. As vespas são sociáveis e picam para defender os seus filhos. A agonia é o resultado da infecção provocada pelo veneno na vítima através do ovipositor modificado nas fêmeas. À diferença das abelhas a vespa pode retirar o ferrão da vítima. O veneno é hemolítico, hemorrágico e neurotóxico. Contém também histamina que provoca equizema, inflamação e manchas negras na pele. As picadas da vespa na garganta podem provocar obstrução respiratória. Por outro lado, podem ter efeitos tóxicos directos e provocar debilidade, dificuldades respiratórias, vómitos, diarreia e em determinados casos, urticária. Estes sintomas podem aparecer somente depois de um ataque massivo. O principal perigo é o risco de choque anafiláctico que pode provocar a morte em consequência de várias picadas ou apenas de uma. Os sintomas, que podem ocorrer rapidamente, incluem também transtornos respiratórios, debilidade, exantema pruriginoso, inflamação da cara e vómitos acompanhados de dor abdominal, espasmos ou diarreia. Deve-se solicitar assistência médica imediata em caso de suspeita de choque anafiláctico. As picadas podem ser tratadas com uma compressa fria ou com o recurso a cremes anti-histamínicos aplicados durante um período de 20 minutos. Convém aplicar ainda um creme anticéptico adequado ao tipo de pele para evitar infecções.